quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Entrevista - ALEX REIS

A pedidos, segue a entrevista completa com o grande Alex Reis, baterista do Sá & Guarabyra, tal qual foi publicada no inaugural Cultura I . A repercussão foi incrível e o blog, naturalmente segue o jornal impresso, seu "irmão de sangue".


 Quando marquei a entrevista com Alex Reis no simpático café defronte ao Parque das Crianças, na Avenida Kennedy, não imaginei que ele fosse aparecer com três enormes álbuns de fotos nas mãos. Enquanto ele narrava os fatos referentes a cada imagem, eu cá com meus botões ia comprovando o que já se insinuava: ali na minha frente estava um instrumentista ainda jovem, mas com uma considerável bagagem de veterano. A franca conversa a seguir corrobora e carimba esta primeira impressão. ( Marcos Massolini)

C.I - Pra começar o nosso papo, Alex, nos dê uma breve ficha pessoal sua. Ano de nascimento, cidade em que nasceu, quando começou como baterista...
A.R-Nasci em 1972, em Santo André. Comecei a estudar música com 06 anos de idade. Meu pai era representante comercial,, então estava sempre mudando de setor, e a gente mudava de cidade sempre. Morei em São João da Boa Vista – comecei a estudar  violão clássico lá – depois fui para Franca, onde eu tenho família. Com 08 anos fui para o conservatório, onde também estudei  três  anos e meio de violão clássico. Entre 08 e 10 anos  comecei a estudar bateria. Com 10 anos, realmente, eu comecei a pegar firme mesmo, e de lá pra cá, só estudando. Eu ganhei meu primeiro cachê com 11 anos de idade e a partir daí virou minha profissão.
C.I – Você consegue identificar esses dois momentos distintos em sua vida: a primeira vez que você ouviu uma música e se viu apaixonado, doido por aquilo, e o momento em que você resolveu: “ vou ser baterista”?
A.R- Cara, é engraçado essa coisa. Vou responder a de querer ser baterista antes. Eu lembro que quando estudava violão clássico, começou a ter aulas de bateria no conservatório e por algum motivo, eu estava ouvindo música no carro do meu pai. Eu me lembro direitinho quando falei: “Pô, pai, eu quero tocar bateria... parece que é divertido”. De alguma forma, aquilo me tocou. “Tudo bem, filho, se matricula lá que eu pago”. Foi aí que começou tudo.  

C.I- Agora, a música, deve ser desde nenê...

A.R- Ah, música desde criancinha! Por isso não sei te responder com exatidão. Meu pai conta que aqui em Santo André eu tinha uma violinha – aquela mesma que você viu na foto – e eu não desgrudava dela. Entre bola e viola, eu preferia a violinha.

C.I – Já estava direcionado.

A.R- Já estava sim, nasceu aí o negócio. E foi bem natural.

C.I- Dos trabalhos seus lá no início, comecinho mesmo, qual foi aquele que mais te marcou?

A.R- É difícil de falar. Cada momento é uma curtição diferente, é uma situação que marca de alguma forma. Eu tenho uma memória muito boa; sou um bom observador. Eu me lembro de vários momentos da carreira e cada situação que acontece hoje em dia, eu associo com algo que aconteceu no passado. Eu falo, “poxa, por isso que hoje acontece assim”. Mas eu me lembro sim, de coisas importantes, como ter de negociar o primeiro cachê. Eu venho de uma família muito simples, meus  pais sempre me apoiaram  muito, com muitas dificuldades, mas sempre me apoiando. A gente viveu uma época no Brasil, onde era muito difícil conseguir instrumentos. Nossa, era a maior maluquice...não havia importação! Eu vejo hoje em dia  a molecada, que começa a ter aulas de música e dois meses depois, está com uma bateria importada.

C.I- Tudo à mão.

A.R: Tudo mais fácil. Então a gente ralava muito para conseguir as coisas. Mas todos os momentos foram incríveis. No comecinho da carreira foi legal quando comecei  realmente a ganhar meu dinheirinho tocando. Aquela graninha que eu pagava para ir ao cinema era meu dinheiro, aquele que eu tinha ganhado suando. Então tinha um tio que tocava forró e chorinho e me convidava pra tocar. Ele punha no cartaz: “venham ver o menino tocando...”

C.I- Talvez daí venha o seu ecletismo...

A.R- Com certeza. Minha família toda...meu pai é devoto de Folia de Reis, Santos Reis. Meu nome tem Reis por causa disso. Meu avô era catireiro. Assim, estou envolvido com essa coisa de música desde moleque. Ritmos do Brasil, manifestações populares do Brasil...

C.I-Neste primeiro período, você fez parte de uma banda de heavy metal. Você pode falar um pouco sobre a Azul Limão, dos anos 80?
A.R- Quando eu tinha uns 13,14 anos, na época do Rock in Rio I, vi Scorpions, AC/DC, Iron Maiden, Whitesnake...
C.I-Eu perdi esses... acabei indo no dia do Queen. Mas tudo bem, não foi nada ruim não.
A.R- (Ah ah) Foi legal. Mas quando vi tudo aquilo, me tocou de uma forma diferente. Meu pai, que mesmo vindo de Folia de Reis é um beatlemaníaco, me fez crescer ouvindo Beatles. Quando pintou a coisa do hard rock, que ficou muito forte no Brasil depois do Rock in Rio, cara, eu fui pro heavy metal . Era a praia – eu gostava muito de Yes, progressivo, e tinha uma banda chamada Indústria Heavy, lá em Franca. Um dia fui tocar num festival  no Rio e o Azul Limão abriu o show do Made in Brazil.  Depois eu fiquei sabendo que o baterista deles ia sair e  escrevi uma carta para o guitarrista, me prontificando a ir até o Rio. Me antecipei mesmo. O cara me convidou e eu fui, com 15 anos de idade, pro Rio de Janeiro, fazer  teste numa banda de heavy metal. Os caras tinham de 23 a 26 anos e eu acabei entrando na banda. Fiquei dois anos com o Azul Limão e conheci por essa época, 87, 88, todo mundo. Dorsal Atlântica....
C.I – e você era muito novo...
A.R – Moleque. Eu vejo hoje aluno meu com 15 anos e penso: “não acredito, que com a idade deste menino, fui pro Rio de Janeiro sozinho, com a bateria nas costas... e de ônibus!”.
C.I – e naquela época...
A.R- Pois é, tudo era mais difícil. Franca-Rio tem  800 km e eu viajava a noite inteira. Cheguei lá, fiquei na banda e conheci Robertinho do Recife, que tocava heavy metal na época, conheci um grande batera, Renato Massa, que é baterista do Ed Motta e também tocava metal. Pós-Rock in Rio, todo mundo tocava heavy. O Rio também serviu para abrir um pouco minha cabeça, pois quando eu cheguei lá, estava bem radical nesta coisa do metal e a galera do Rio não tinha isso. Eles tocavam hard rock, mas iam assistir Victor Biglione...
C.I- Eles pegam mais leve que em São Paulo...
A.R-Isso... e são mais ecléticos. Assistiam Stanley Jordan. Foi quando teve o 1º Free Jazz Festival, em 1987, no Hotel Nacional.
C.I-Eu assisti em São Paulo.
A.R: Os caras me falaram que ia ter um festival de jazz, tal, e eu reticente, dizendo que o meu negócio era metal – que jazz que nada. Com muito custo acabei indo. Quando cheguei lá, na primeira noite, fui assistir Lee Ritenour e Diane Schuur  com Vinnie Colaiuta na bateria.
C.I- Aquela improvisação toda...
A.R- Nossa! segundo show: Chick Corea Elektric Band, com David Weckl naquele dia eu vi que não queria tocar só heavy metal .
C.I- A sua profissão te levou a muitos países, seja em projetos ou cursos. Você pode contar algumas dessas experiências?
A.R- Eu tive a oportunidade de viajar a América do Sul praticamente toda, acompanhando grandes artistas. E fui algumas vezes pra fora lecionar. Fui convidado pra dar cursos na Espanha, em Portugal, fui convidado pra ir à França também, mas acabou não dando certo. Fui ao exterior para dar cursos de ritmos do Brasil, da nossa cultura, pesquisa que faço há mais de vinte anos.
C.I- E nessas, você foi conhecendo muitos profissionais de fora, né?
A.R- Muita gente de fora. É impressionante como eles realmente valorizam nossa música.
C.I- Às vezes até mais do que a gente aqui...
A.R- Santo de casa, né? O pessoal aqui não tem noção da riqueza que nós temos, do que nós representamos para o mundo em termos de cultura.


C.I- Um de seus grandes momentos como baterista aconteceu recentemente, quando você teve a oportunidade de trabalhar com o lendário trio Sá, Rodrix e Guarabyra. Como você travou contato com o trio e como foi a experiência em estúdio?

A.R- Eu fui indicado pelo Pepa D’Elia, o baterista que estava com eles, e gravou o disco ao vivo “Outra Vez na Estrada”, que era pra ser só um DVD e acabou virando CD também. Por causa da agenda dele com o Fábio Jr., ele me indicou pra tocar com o Sá, Rodrix e Guarabyra. Cara, pra mim, foi uma coisa fabulosa, porque, o que eu tenho de idade, eles têm de carreira: 38 anos – eles começaram no ano em que eu nasci, 1972. Então teve um significado especial pra mim, porque eu, no conservatório, já estudava as músicas deles. Sou fã. Antes de ser um músico, amigo, baterista deles, eu já era fã. Eu tinha ido várias vezes em shows. Da dupla, né? Não do trio, pois o Zé ficou afastado muito tempo – eu conheci o Zé pelo Joelho de Porco e por trabalhos solos dele. Quando eu fui convidado foi pra fazer a Virada Cultural, com o show “Passado, Presente e Futuro”, no Teatro Municipal de São Paulo. Então aquilo pra mim foi um momento mágico, de arrepiar.
C.I- E ali estava ao vivo o disco inteiro (Passado, Presente e Futuro, de 1972).
A.R – O disco todo. Naquele momento eles fizeram um show na íntegra do disco, do começo ao fim, que eles nunca haviam feito na carreira inteira, nem na época quando foi lançado. Foi fabuloso, porque teve orquestra de cordas,  metais (sopros), uma banda de apoio fantástica...
C.I- Que ano foi esse?
A.R- 2008. E a partir daí fiquei com eles até hoje. Mas a experiência de estúdio foi sensacional porque foi uma coisa diferente e inédita do que se faz hoje em dia. Quando eu comecei a gravar, na época de garoto, a gente gravava como nós gravamos este último disco: ao vivo. Com orquestra, todo mundo ao vivo, pré-produção, vários meses de ensaio, como tem de ser. O resultado não poderia ter sido melhor. Fora a experiência de ter convivido ali, com o trio. Oficialmente este, “Amanhã”, é o terceiro disco do trio. Quando eles voltaram com o “Outra Vez na Estrada” (2001), rolou mais uma regravação, né? Com exceção de algumas, como “Jesus numa Moto”...
C.I- É, acho que três ou quatro inéditas...
A.R- É, 80% de regravações. Esse agora foi um disco que nenhuma gravadora queria lançar, porque só tinha inéditas. Eles não queriam nada novo. Aí eles fizeram o disco e lançaram pelo selo do Roupa Nova, o Roupa Nova Records. O disco ficou muito legal.
C.I- Zé Rodrix faleceu repentinamente em 2009 e não viu o disco finalizado, né?
A.R-Ele ouviu as últimas mixagens, mas não chegou na remasterização. Não viu o produto acabado, com capa e tudo mais.
C.I- Como foi trabalhar com o compositor, arranjador e instrumentista Zé Rodrix?
A.R-o Zé...no começo eu não o conhecia pessoalmente. Era ligado no trabalho dele, sabia que ele tinha um gênio forte, perfeccionista. Ele era um cara que ou você amava ou você odiava, não tinha meio termo. Mas, eu posso dizer que adorei trabalhar com o Zé. No começo foi meio difícil entender como era o mecanismo e como era o ritmo dele; como ele lidava com o trabalho e como eles, os três, conduziam tudo. E o Zé sempre muito dinâmico, muito ativo...
C.I- Cada um com seu temperamento...
A.R- Sim. Era impressionante como os três ali se completavam neste sentido. Mas o Zé era um cara explosivo, enérgico,  e quem não conhece, no começo estranha. Pensa: “meu, o cara não tá gostando de alguma coisa”. Mas não, era o jeitão dele mesmo e eu fui aprendendo a conviver com o Zé. No começo eu pisava em ovos, realmente, mas sempre com a intenção de  poder  fazer o melhor possível, e sempre servindo. Essa é sempre a minha percepção e o meu direcionamento quando eu trabalho com um artista. O trabalho é dele, então se ele me convidou é porque de alguma forma eu posso contribuir, mas a palavra final é sempre dele. E aí a gente foi se conhecendo ao longo do trabalho. O que eu achei sensacional na gravação do disco “Amanhã” foi a liberdade que eles me deram.  Eles me davam cifras de piano e falavam: “Alex, o que você acha? Que groove, que batida a gente põe aí? Vamos fazer juntos”. E aí, claro, eu dava opções: “Podemos fazer assim, o que você acha...”. Ia dando esse leque de opções, com a liberdade de poder fazer o que eu estava sentindo ali, e claro, eles também tinham a liberdade de falar “não, isso não ficou legal, vamos mudar. Muda esse bumbo, põe essa caixa aqui...”. Aí no outro dia eu chegava com uma idéia nova. Quer dizer, uma liberdade com um baita respeito, não só comigo, mas também com o Fábio Santini, guitarrista, com o Pedrão Baldanza, baixista, o Constant  Papineanu e o Tiago Costa, ambos tecladistas. Eles sabem extrair o melhor de cada pessoa, deixando essa pessoa livre para criar junto.
C.I- Entre muitos dos seus projetos paralelos, existe um bem interessante relacionado a trilha de cinema...
A.R- Ah, o Eletromovie. O Eletromovie foi um grupo com o Lelê Maciel - Leandro Maciel, grande baixista e baterista da banda Cara de Pau. Trabalhamos juntos na Evolution, que é uma banda de eventos em São Paulo. O Lelê Maciel me convidou e convidou o Adriano Siqueira, guitarrista da Luiza Possi, que hoje tá morando na Suécia, pra que a gente montasse um trabalho voltado para o cinema. Porque a gente sempre nas viagens, vivia falando sobre filmes e conseqüentemente sobre trilhas, então pintou essa idéia. Convidamos a Simone Gutierrez, cantora, atriz, bailarina, multi-artista e tudo mais, e tava dando tudo certo, mas tivemos que dar uma parada no projeto justamente porque a Simone foi convidada e contratada para ser protagonista do Hairspray. Por causa disto  então, demos um corte neste trabalho. Mas a gente chegou a fazer vários projetos com o Eletromovie. A formação tinha o Edu Berton, que é um grande cantor aqui de São Caetano, professor também de canto e ator. A escolha do Edu e da Simone tinha tudo a ver com o projeto. O show era interativo, com a trilha rolando ao mesmo tempo que o vídeo e eles atuando e cantando. Aliás, o que esses dois cantam! Um projeto bem diferente. Tem também o Jô Borges, tecladista, e no lugar do Adriano Siqueira, entrou o Gian Gerbelli, outro grande guitarrista.
C.I-Um outro projeto diferente também é o Casa de Marimbondo. Conte sobre ele...
A.R-Esse projeto foi criado pelo professor Jayme Pladevall, que foi meu professor, do Pepa D’Elia e do Daniel Gohn, há uns vinte e poucos anos atrás.
C.I- Um mestre...
A.R- Mestre do pessoal. Tocou com toda essa turma da bossa nova e é um cara que está ainda na ativa. Tocou no Solar Trio, tem agora um quarteto que se chama Ipê Amarelo, um projeto fabuloso e tocou mais de 10 anos na Orquestra Sinfônica de Campinas. Continua morando em Campinas, mas está aqui em São Paulo sempre. Ele me convidou, convidou o Daniel e o Pepa pra que a gente montasse esse projeto, que ele já tinha em mente desde a época que tocava na sinfônica. Então a intenção foi fazer um quarteto contemporâneo de bateria, mas que não fosse uma coisa de exibição gratuita, mas musical. Musical e produtiva, com tudo escrito, como se fosse uma orquestra de bateristas. Eu entrei na terceira formação e foi nesta formação que a coisa tomou rumo, saindo um CD, que já existe há uns 5 anos. Estamos agora ensaiando para a gravação do segundo CD. O primeiro recebeu 4 estrelas e meia da revista Modern Drummer americana e fomos convidados a participar de vários festivais de percussão pelo Brasil, como o Festival Internacional de Tatuí e o Batuka! . É muito gratificante.
C.I-Você é professor de música há mais de 20 anos. É recompensador? O que um interessado deve fazer para ter aulas com o professor Alex Reis?
A.R- É recompensador em vários aspectos. Financeiramente, claro, para qualquer professor que faz um trabalho de nível, decente, e que precisa sustentar a família. Recompensador também como ser humano, pois eu procuro transmitir não só uma profissão, mas uma experiência de vida. E aí eu vejo muitos alunos hoje que são professores, vivem disso, sustentam a família tocando. Não tem preço. Por outro lado, eu entendo também que a juventude está muito mal acostumada, e isso vale pra qualquer instrumento. Não há disciplina, não existe dedicação, muitos desistem logo. Querem tudo num piscar de olhos. Ser professor é fabuloso por isso. Aprende-se muito e ao mesmo tempo é uma missão de vida.
O aluno que pretende ter aulas comigo pode ligar para o (11) 7218 1183 ou entrar em contato pelo e-mail alexreismusico@yahoo.com.br . Também vale a pena uma visita no blog www.blogdoalexreis.blogspot.com .

C.I- Pra finalizar, gostaria de saber sua opinião, como residente em São Caetano do Sul, sobre a música e a cultura da cidade.

A.R- Quando saí de Franca e escolhi  São Caetano para fixar residência, escolhi a cidade porque tenho grandes amigos músicos aqui como o saxofonista Amílcar Lobôsco, o baterista Duda Moura e o compositor Paulo Daflin . Em segundo lugar, porque sei da seriedade com que tratam a cultura. E eu, que venho de fora, sempre soube da qualidade do pessoal daqui e ouço os artistas falarem, sempre muito bem, dos músicos de São Caetano.  A cidade  é muito bem vista e respeitada pelo meio artístico. Mas por trabalhar com música instrumental tenho também a visão de que faltam iniciativas para promover eventos e festivais em prol desta categoria. Porque não há iniciativas para festivais de Jazz e música instrumental brasileira,  por exemplo? Temos excelentes músicos de ” instrumental” , mas que se apresentam mais fora do que dentro da cidade. Gostaria muito de fazer shows instrumentais aqui. Cria-se um público novo, e a população ganha muito com isso. Mas fora esta lacuna, a cidade é muito bem estruturada e culturalmente forte.

C.I- Alex, muito obrigado por este papo tão abrangente. Valeu!

A.R- Valeu vocês! Quero agradecer ao Mastrotti e a você, Malu, por esse convite. Fiquei muito feliz e honrado. Desejo muito sucesso ao Cultura I e que o veículo se torne um divisor de águas na cidade.

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